15 de dez. de 2009
28 de nov. de 2009
Cura Espiritual - A fe sem o merecimento pode curar?
3 de out. de 2009
Salve Kardec!
3 de outubro de 1804
31 de março de 1869
por Elio Mollo
NASCIMENTO
O NOME CIVIL
Revista Espírita, maio de 1869, Biografia do Sr. Allan Kardec, Léon - Hippolithe - Denizart Rivail.
Camille Flammarion no seu "Discours prononcé sur la tombe d'Allan Kardec", Léon - Hippolyte - Denizart Rivail.
Léon Denis no "Prefácio" da 4a edição da obra de Henri Sausse, "Remarquons que mon nom est enchâssé dans celui d'Allan Kardec qui s'appelait en réalité", Hippolyte, Léon, Denizard Rivail.
J. - M. Quérard, "La France Littéraire ou Dictionnaire Bibliographique", pág. 58, Rivail (H. L. D.), pág. 456, Rivail Hippolyte - Léon Denizart.
G. Vaperreau, "Dictionnaire Universal des Contemporains", Hippolyte - Léon - Denizard Rivail.
André Moreil no livro "Vida e Obra de Allan Kardec", Denizard Hippolyte Léon Rivail ou abreviado D. H. L. Rivail.
E, ainda, outros autores escreveram o nome Rivail segundo entendimento próprio de cada um.
Muitos se perguntarão, qual é o correto?
Evidentemente, o que consta na certidão de nascimento, ou seja, Denizard Hippolyte León Rivail, embora Hippolyte Léon Denizard Rivail, possa também ser usado, já que era assim que ele assinava suas obras literárias.
FORMAÇÃO ESCOLAR E O INSTITUTO DE YVERDUN
Línguas, raças, crenças, culturas e hábitos diferentes ali se misturavam, aprendendo as crianças e os jovens, na vivência escolar, a lição da fraternidade, da igualdade e da liberdade.
A história, a literatura, todos os ramos dos conhecimentos humanos eram ensinados em Yverdun, dentre os quais descrevemos alguns: NOÇÕES GERAIS, PORÉM EXATAS, DE MINERALOGIA, BOTÂNICA, ZOOLOGIA E ANATOMIA COMPARADA; UM CURSO ABREVIADO DE HISTÓRIA NATURAL; ELEMENTOS DE FISIOLOGIA E PSICOLOGIA; LIÇÕES DE FÍSICA EXPERIMENTAL E DE QUÍMICA; ESTUDO DE LINGUAS MORTAS OU ANTIGAS (principalmente o grego e o latim); LÍNGUAS ATUAIS DA ÉPOCA (italiana, inglesa, francesa, alemã e outras); ESTUDO GERAL DE MATEMÁTICA (dividido em quatro seções: CÁLCULO TEÓRICO E PRÁTICO, e ARITIMÉTICA SUPERIOR; ÁLGEBRA, OU ARITIMÉTICA LITERAL E UNIVERSAL; GEOMETRIA; MECÂNICA, COM NOÇÕES DE ASTRONOMIA E GEOGRAFIA MATEMÁTICA.
Vale a pena saber que o Instituto de Yverdun possuía em média 150 alunos que se obrigavam a uma carga horária diária de 10 horas. Aos domingos, numa assembléia geral, passava-se em revista o trabalho da semana. Pestalozzi dava também bastante importância ao canto: cantava-se nos intervalos das lições, nos recreios e nos passeios. A música e o canto adquiriram ali grande impulso entre 1816 e 1817 com o notável compositor suíço Xaver Schnyder von Wartensee.
Pestalozzi foi um tipo de cristão sempre zeloso, mas eqüidistante do misticismo, dos preconceitos e das paixões religiosas, apesar de pertencer à Igreja reformada.
Acredita-se que Pestalozzi tivesse alguma noção da vida após a morte, pois numa carta que escreveu à sua amiga condessa Franziska Romana von Hallwyl, que procurara consolá-lo da dolorosa perda de um professor, o pedagogo lhe disse, confiante: "Vossa fidelidade e vossa amizade a seguirão no outro mundo, nós a reencontraremos e juntos nos rejubilaremos com alegria."
Aos quinze anos, Rivail já conhecia as divergências religiosas observadas no próprio corpo docente, com alunos católicos romanos e ortodoxos, bem como protestantes de diferentes seitas, a se desentenderem sobre a interpretação dos textos escriturísticos, sobre a validade dos dogmas e de outras questões, embora, no fundo, todos formassem uma família unida pelos laços de amizade que sadio companheirismo gerara. Tudo isso levou Denizard a conceber, já naquela idade, a idéia de uma reforma religiosa, com o propósito de conseguir a unificação das crenças.
DE YVERDUN A PARIS
RIVAIL E AMÉLIE BOUDET
RIVAIL TERIA SIDO MÉDICO?
"... fez (Rivail) estudos médicos como os primeiros Pestalozzi originários de Lyon e colheu em seus estudos sobre a eletricidade provas da existência Espírita."
"Consta que teria estudado medicina e até mesmo sustentado tese, aliás com muito brilho. Para nós subsiste a dúvida. É certo que o jovem Rivail tinha boa cultura humanista, e grande desejo de aprender. Interessava-se pelas "humanidades", como pelas "ciências": entre estas, a Física, a Química e a Geologia; a Biologia também, com certeza. Mas isso não autoriza dizer que estudou Medicina nem defendeu tese. É possível que, de volta de Yverdun, o jovem lionês tivesse freqüentado a Faculdade de Medicina da sua cidade natal ([1]). Parece, todavia, que o estudo dessa disciplina não lhe suscitou entusiasmo, pois nunca se referiu a ela em seus escritos. Apenas uma vez, ao tratar do magnetismo animal, declarou que o estudo da Medicina o interessara, trinta anos antes, o que corresponde ao seu período estudantil."
Assim, faz-se necessário desfazer essa confusão, já que Rivail se referiu ao Magnetismo e não à Medicina convencional. Em artigo da "Revista Espírita" de junho de 1858 intitulado "Os Banquetes Magnéticos" lê-se esta frase escrita por Kardec: "Em nossa opinião a ciência magnética, que professamos há 35 anos...".
Podemos observar com isso que Kardec não escreveu estudo de medicina e, sim, ciência magnética, que professara havia 35 anos (e não 30, como quer Moreil). Poderíamos ainda descrever trechos de outros biógrafos; chegaríamos, porém, à mesma conclusão: que Kardec jamais foi médico.
RIVAIL E A MAÇONARIA
O PROFESSOR RIVAIL E SUAS OBRAS
DENIZARD E O MAGNETISMO
Rivail estudou criteriosamente essa disciplina, tendo devorado grande número de obras favoráveis e contrárias escritas por homens de evidência. Diz Anna Blackwell, no prefácio à sua tradução inglesa de "O Livro dos Espíritos", que Rivail tomou parte ativa nos trabalhos da Sociedade de Magnetismo de Paris, uma das mais importantes da França. Fez muitos amigos nessa corrente de idéias, dentre eles o magnetizador Sr. Fortier.
AS MESAS GIRANTES
- "Sabe o senhor da singular propriedade que acabam de descobrir no magnetismo? Parece que não são unicamente os indivíduos que se magnetizam, mas também as mesas, que podem girar e andar à vontade.”
- "É extraordinário, não há dúvida" - respondeu Rivail. "Mas em rigor é um fato que não parece radicalmente impossível. O fluido magnético, que é uma espécie de eletricidade, pode muito bem atuar sobre os corpos inertes e fazê-los moverem-se."
Informado, pouco tempo depois, pelo mesmo Sr. Fortier, de que mesas magnetizadas - chamadas na época de "mesas girantes" -, podiam mover-se e que davam respostas quando inquiridas, a atitude de Rivail foi de absoluta descrença:
- "Isto é uma outra questão. Só acreditarei vendo, e quando me provarem que a mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que pode tornar-se sonâmbula. Até lá, permita-me que considere isso um conto para fazer-nos dormir em pé."
Rivail aceitava a possibilidade do movimento por uma força mecânica, mas, ignorando a causa e a lei do fenômeno, parecia-lhe absurdo atribuir inteligência a uma coisa puramente material. Estava ele na posição dos incrédulos desta nossa época (2004), que negam porque apenas presenciam um fato que não compreendem. Vivia-se numa época em que o fato era ainda inexplicado, aparentemente contrário às leis da Natureza, o que sua razão lhe impedia aceitar. Ainda não havia visto nem observado nada. As experiências feitas na presença de pessoas de caráter e dignas de toda a confiança lhe confirmavam a possibilidade do efeito puramente material, porém, a idéia de uma mesa falante não lhe podia ainda fazer sentido.
O EPISÓDIO HYDESVILLE: PONTO DE PARTIDA DAS MESAS GIRANTES
Hannah Weeckman, ex-inquilina da casa, citada no livro "História do Espiritismo" de Arthur Conan Doyle, deu o seguinte testemunho: "Meu marido, eu e a empregada nos levantamos imediatamente para ver o que se passava. Ela sentou-se na cama em prantos e nós custamos a verificar o que se passava. Disse ela que algo se movimentava acima de sua cabeça e que sentia um frio sem saber o que era. Disse havê-lo sentido sobre ela toda, mas que ficara mais alarmada ao senti-lo sobre o rosto."
Lucretia Pulver, empregada do casal Bell que, em 1844, habitara a casa, deu também seu testemunho: "A Srta. Aurélia Losey ficou comigo naquela noite; ela também ouviu o barulho e ambas ficamos muito assustadas; levantamo-nos, fechamos as janelas e trancamos a porta. Parece que alguém andava pela despensa, na adega, e até no porão, onde o barulho cessava." Era esta a situação da casa, quando o pastor John D. Fox nela se instalou com sua família.
John atribuía os ruídos à madeira com a qual a casa fora construída e aos ratos existentes na adega. Porém, na noite do dia 31 de março, foram ouvidos ruídos com maior intensidade por todos os lados da casa e, segundo a Sra. Fox, "produziam um certo movimento nas camas e cadeiras, a ponto de notarmos quando deitadas". O pastor John Fox, acreditando que alguém estivesse brincando consigo, saiu pé ante pé e examinou a casa pelo lado de fora e, depois, intrigado, todos os compartimentos da casa. Nada encontrou; estava tudo normal, porém, os ruídos, inclusive de passos, prosseguiam, e todos puderam ouvir.
Naquela noite, Katerine, a filha mais nova, desafiou a força invisível. Bateu um certo número de palmas. E soou na parede de madeira, imitando-a, o mesmo número de pancadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse brincando: "Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro". E bateu palmas. Então os ruídos se produziram como antes. Margareth teve medo de repetir o ensaio. Então Katerine, ou Kate, como seus familiares a chamavam, disse, na sua simplicidade infantil: "Oh! Mamãe! Eu já sei o que é. Amanhã é o dia 1º de abril e alguém quer nos pregar uma peça!”
Estava, assim, estabelecida a telegrafia espiritual. A Sra. Fox, ao lado do marido, pediu ao "espírito batedor" que dissesse a idade de cada um de seus filhos. O resultado do teste espantou a todos. Batidas se fizeram ouvir de forma que, a cada seqüência de batidas que correspondia a idade de cada um, era feita uma pausa. Insistiu a Sra. Fox, perguntando se era um ser humano que conversava com ela. O silêncio se fez angustiante. Perguntou se era um Espírito, e fortes batidas se fizeram ouvir por toda a casa.
A Sra. Fox, continuou a perguntar: "Se for o Espírito de um assassinado dê duas pancadas." Duas pancadas foram ouvidas. John Fox foi rápido chamar a Sra. Redfield, sua vizinha, que fez um novo teste; perguntou que idade tinha ela, e obteve do Espírito a resposta correta. Entrou na casa o casal Duesler, e estabeleceu-se uma linguagem através de código, onde a letra A correspondia a uma pancada, B a duas, e assim por diante.
O Espírito chamava-se Charles B. Rosma; fora mascate; seu assassino chamava-se Bell, antigo morador daquela casa; assassinara-o para lhe roubar quinhentos dólares com uma faca de açougueiro, dando-lhe um golpe na garganta; o corpo fora levado à adega e, na noite seguinte, enterrado ali mesmo.
Foi se formando à porta da casa dos Fox uma fila de aproximadamente trezentas pessoas e o Espírito Charles Rosma deu prova de sua presença. No dia seguinte, David Fox, acompanhado de outras pessoas, fez as primeiras escavações, descobrindo ossos e cabelos. Exatamente em 1904, portanto 56 anos depois, encontrou-se um esqueleto humano ao lado de uma lata que pertencera ao mascate. Os fatos vieram confirmar a estranha denúncia de um morto que, do outro lado da vida, se utilizava de uma lei natural, desconhecida pelo homem, para relatar uma ação criminosa de que fora vítima.
Disseram os Espíritos que esse fato era o início de um movimento de caráter praticamente universal, para unir os homens, convencer as mentes para a imortalidade da alma, despertar a Humanidade para a vida espiritual.
Convém reconhecer aqui a envergadura moral do casal Fox. Contrariados e perseguidos pela Igreja Metodista a que pertenciam, preferiram de lá ser expulsos, a negar os fenômenos espíritas. Eles não abdicaram da verdade de que foram testemunhas. Este acontecimento repercutiria na Europa, despertando as consciências e, ao lado dos fenômenos das "mesas girantes", prepararia o advento do Espiritismo.
Agora, tendo estas informações, prossigamos.
RIVAIL E AS MESAS GIRANTES
Rivail assiste pela primeira vez, na casa da Sra. Planemaison, e testemunha o fenômeno das "mesas girantes" que saltavam e corriam, em condições tais que era impossível haver dúvidas. Presenciou alguns ensaios, ainda bastante imperfeitos, da escrita mediúnica em uma ardósia com o auxílio de uma cesta. Com as idéias ainda indefinidas, Rivail raciocinava. Ali estava um fato que devia ter uma causa. Entreviu debaixo daquela aparente futilidade e da espécie de diversão dos que se utilizavam daqueles fenômenos algo sério, como se fosse a revelação de uma nova lei. Prometeu a si mesmo que iria investigar os fenômenos a fundo.
AS MÉDIUNS SRTAS. BAUDIN
Dentro de pouco tempo, surgiu uma oportunidade de Rivail proceder a observações diretas: numa das reuniões da Sra. Planemaison conheceu a família Baudin, que morava na Rua Rochechouart. O Sr. Baudin convidou-o para ir assistir às sessões que se realizavam semanalmente em sua casa. Aceitou, e tornou-se um freqüentador assíduo das reuniões.
Eram as reuniões bem freqüentadas e, além dos assistentes habituais, era admitido sem dificuldade quem quer que o pedisse. Os dois médiuns utilizados eram as Srtas. Baudin, que escreviam em uma ardósia com o auxílio de uma cesta chamada de "cesta pião" ou "cesta de bico" ([2]). Esse método exigia o concurso de duas pessoas para excluir qualquer possibilidade de participação das idéias de cada um dos médiuns. Foi assim, que Rivail, presenciou comunicações seguidas constando de respostas dadas a questões propostas, e muitas vezes a perguntas feitas mentalmente, que faziam perceber, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha.
PRIMEIROS ESTUDOS SOBRE ESPIRITISMO
Foi ali, nas reuniões da casa da família Baudin, que Rivail fez os primeiros estudos sérios sobre o Espiritismo, mais pelas observações que pelas revelações. Aplicou a essa nova ciência, como sempre fizera, o método da experimentação. Nunca se utilizou de teorias preconcebidas. Observava, comparava e deduzia as conseqüências. Era através dos efeitos que procurava se aproximar das causas. Deduzia pelo encadeamento lógico dos fatos. Só admitia uma conclusão como válida quando esta conseguia resolver todas as dificuldades da questão - procedimento este que utilizou também em seus trabalhos anteriores desde a idade de 24 anos.
Compreendeu Rivail, desde o início, a importância da pesquisa que estava empreendendo. Enxergou naqueles fenômenos a chave do problema do passado e do futuro da Humanidade, tão confuso e controvertido - a solução do problema que havia buscado durante toda a sua vida. Era preciso agir com prudência e não se deixar levar por ilusões.
Um dos primeiros resultados de suas observações foi descobrir que os Espíritos, nada mais sendo que as almas dos homens, não possuíam nem a suprema sabedoria nem a suprema ciência. Que seu saber era limitado ao grau de seu adiantamento e que sua opinião só tinha o valor de uma opinião pessoal. Esta verdade, reconhecida desde o início, o livrou do grande perigo de acreditar em sua infalibilidade, impedindo-o de formular teorias prematuras baseadas no que dizia um ou no que diziam outros.
As sessões da casa do Sr. Baudin, que até aquela data não tinham tido uma finalidade determinada, agora aconteciam de forma organizada e útil; as frivolidades desapareceram. Rivail tomou a seu cargo procurar resolver problemas interessantes sob o ponto de vista da Filosofia, da Psicologia e da natureza do mundo invisível. A cada sessão levava consigo perguntas preparadas e metodicamente dispostas que eram sempre respondidas com precisão, profundidade e lógica. Se acontecia de Rivail faltar a uma dessas sessões, as pessoas ficavam sem saber o que fazer, pois as perguntas fúteis perderam seu atrativo para a maioria dos freqüentadores.
COMEÇA A SURGIR O LIVRO DOS ESPÍRITOS
DE RIVAIL A KARDEC
Em 1° de janeiro de 1858 circula o primeiro número da "Revue Espirite" (Revista Espírita), editada em Paris por Allan Kardec; no mesmo ano foi publicado o livro "Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas", e, ainda nesse profícuo 1858, exatamente a 1° de abril, é fundada a "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".
Em fevereiro de 1862, Kardec publica "O Espiritismo na sua Expressão mais Simples", e também neste mesmo ano, "Viagem Espírita em 1862".
Em 1864 são editadas as seguintes obras: "Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas" ou "Primeira Iniciação" e "Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo", chamado posteriormente de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
No dia 1º de agosto de 1865 é publicado o livro "O Céu e o Inferno", ou a "Justiça Divina Segundo o Espiritismo". No ano de 1866 surge a "Coleção de Preces Espíritas", um extrato do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Em 1867 vem a público "Estudo a cerca da Poesia Medianímica" e, em 1868, Kardec lança "A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo", e o livro "Caracteres da Revelação Espírita".
RETORNO A PATRIA ESPIRITUAL
BIBLIOGRAFIA
O Principiante Espírita - Júlio de Abreu Filho - Editora Pensamento
História do Espiritismo - Arthur Conan Doyle - Editora Pensamento
Kardec, Irmãs Fox e outros - Jorge Rizzini - Editora Eldorado Espírita de São Paulo
Grandes Vultos do Espiritismo - Paulo Alves de Godoy - Edições FEESP
Espiritismo Básico - Pedro Franco Barbosa - Edições FEB
Revista Informação N.35
Obras Póstumas - Allan Kardec - LAKE - Livraria Allan Kardec Editora
deste texto: Maria Luiza Palha
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br
http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-_Portal/ARTIGOS/Artigos_E/ALLANKARDEC.html
Equipe Vinha de Luz
23 de set. de 2009
Diretriz - Meimei
Observa,
Cada manhã é um novo dia.
Renasceste.
Saíste, mais uma vez, da nebulosa.
Deus te renovou o pensamento no cérebro aceso.
Retomaste a presença da luz.
O tempo te pertence.
Podes idear, criar, analisar.
Despertaste junto dos outros.
Tens o dom de servir.
Aceita a bênção de entender e a felicidade de trabalhar.
Reinicia a tarefa, estampando um sorriso em tuas páginas de bondade.
Coloca otimismo e paz, esperança e alegria em tua lista de doações para hoje.
Age agora para o bem.
Se mágoas te ontem ainda te pesam na alma, procura esquecê-las.
Se ofendeste a alguém, dispõe-te a sanar a falta cometida.
Se alguém te feriu, perdoa sem condições.
Olha os quadros em torno..
A vida te busca.
A oficina da oportunidade te abre as portas.
Escolhe fazer o melhor que puderes.
Sai de ti mesmo.
E segue adiante para amar, auxiliar, construir e compreender, porque Deus espera por ti.
19 de set. de 2009
Paz e Vida - Meimei
Todos estamos concordes, quanto ao imperativo de se colaborar na sustentação da paz.
A paz, no entanto, é uma construção quase sempre mais difícil que qualquer outra que se levante sobre estruturas materiais.
O próprio Jesus quando prometeu aos companheiros:
“a minha paz vos dou”, não fez semelhante afirmativa senão depois do extremo sacrifício.
Se nos propomos a contribuir na preservação da harmonia, em nosso grupo doméstico ou social, aprendamos a compreender os outros, a fim de auxiliá-los, sempre que preciso, a se ajustarem ao esquema de equilíbrio, sobre o qual as leis da vida se executam.
Tantas vezes aspiramos a alcançar a paz, exigindo-a de pessoas que em muitas ocasiões, jazem às portas do desespero, aguardando algum gesto de simpatia, capaz de aliviá-las na tensão que as aflige.
Se queres serenidade nas criaturas queridas, procura envolvê-las em tua própria serenidade, porquanto a paz é um sentimento que se transmite, de coração para coração.
Às vezes, é indispensável renunciar à alegria própria, a fim de que se veja a alegria brilhar na face daqueles que nos compartilham a existência.
Para isso, é necessário operar no câmbio da compreensão, pelo qual entregamos a outrem aquilo que careçamos receber.
Nesse sentido, freqüentemente, aqueles que te pareçam ferir, em verdade, muito te amam, entretanto, provisoriamente se inclinam para estradas e tarefas que se relacionam com eles e não contigo.
Se podes entender essa realidade, estás em condições de produzir a paz.
E chegados a esse ponto de nossas experiências, penetraremos esta profunda lição da vida que resumimos aqui em poucas palavras:
“a paz que se dá é a paz que se tem”.
Espírito: Meimei
Livro: Janelas para a Vida
14 de set. de 2009
Amai-Vos - Emmanuel
mas por obras e em
Verdade." - João. (I João, 3:18.)
Não determina seleções.
Não exalta conveniências.
Não impõe condicionais.
Não desfavorece OS infelizes.
Não menoscaba OS fracos.
Não faz privilégios.
Não pede o afastamento dos maus.
Não desconsidera OS filhos do lar alheio.
Não destaca a parentela consanguínea.
Não menospreza OS adversários.
E o apóstolo acrescenta: "Não amemos de palavra, mas através das obras, com todo o fervor do coração.
O Universo é o nosso domicílio.
A Humanidade é a nossa família.
Aproximemo-nos dos piores, para ajudar.
Aproximemo-nos dos melhores, para aprender.
Amarmo-nos, servindo uns aos outros, não de boca, mas de coração, constitui para nós todos o glorioso caminho de ascensão.
Espírito: Emmanuel
Fe - Miramez
Pelo Espírito: Miramez
Psicografia de: João Nunes Maia
Livro: Cura-te a ti mesmo
Servindo e Amando - Scheilla
Não estás sozinho nas lutas do mundo.
O Pai te vê e ampara.
Amigos do Alto te socorrem, sem que percebas.
Por isso, prossegue servindo e amando.
Fracasso é lição.
Dor é iluminação.
Dificuldades são oportunidades de progresso.
Esquece o mal que porventura te atinge.
Entrega os problemas ao tempo, que tudo resolve.
Trabalha no bem e o bem responderá com a paz na tua consciência.
Tudo ocorre visando ao progresso das criaturas.
Segue operando com a luz do Evangelho, e a alegria iluminada de Jesus inundará tua alma, fortalecendo-te para as lutas redentoras que te conduzirão à vitória final.
Espírito: Scheilla
Livro: Mensagem do Dia
1º Congresso Espirita do Distrito Federal - FEDF
Vimos através deste tratar com os dirigentes das Instituições Espíritas do 2º CRD sobre o 1° Congresso Espírita do Distrito Federal. O evento será realizado entre os dias 9 a 11 de Outubro de 2009, no Colégio Militar de Brasília, localizado na SGAN 902/904, Asa Norte. Durante o Congresso, serão realizados seminários e palestras com os oradores Affonso Soares, Alberto Almeida, Cesar Perri, Nestor Masotti e Wagner Paixão.
Conforme explicado pelo irmão Paulo Maia em nossa última reunião, o evento será custeado através da aquisição de cotas de participação pelas Casas Espíritas do Distrito Federal. Cada cota dá direito à Casa enviar 10 participantes, conforme valores abaixo:
- R$ 450,00 até o dia 10 de setembro (sendo R$ 45,00 por participante)
- R$ 600,00 de 11 de setembro a 09 de outubro (sendo R$ 60,00 por participante).
Agência 0643
Tipo 013
Conta 14300-4.
Além disso, a FEDF está solicitando às Casas Espíritas que enviem fotos dos dirigentes e da própria instituição, com o objetivo de produzir um clipping de informações para divulgação durante o evento, projetar imagens nos intervalos das atividades e elaborar a arte do outdoor. As fotos podem ser enviadas em resposta a este e-mail.
Quaisquer dúvidas, entrem em contato conosco!
Cordiais abraços,
João Paulo de Fáveri
Secretário do 2º CRD
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Dia 09 de outubro de 2009 - Sexta-feira
* 19h - Atividade Cultural
* 20h - Palestra: O Espiritismo e os Desafios na Construção do Homem de Bem - com Alberto Almeira
Dia 10 de outubro de 2009 - Sábado
* Seminários
o Período da manhã: Atitude do Homem de Bem diante do apelo do Mundo Moderno - Com Wagner
o Período da tarde: A Evangelização na construção do Homem de Bem - Com Alberto Almeida
* 09h à 12h30 - Seminários
* 10h30 às 11h - Intervalo , com interação de esquetes junto ao público.
* 12h30 às 14h - Almoço
* 14h às 17h30 - Seminários
* 15h30 às 16h - Intervalo, com interação de esquetes junto ao público.
* 17h30 às 19h - Apresentação Cultural
Dia 11 de outubro de 2009 - Domingo
* 09h às 09h50 - Palestra: Chico Xavier, Vida e Obras - com Cesar Perri
* 09h50 às 10h30 - Palestra: Esperanto - com Affonso Soares
* 10h30 às 11h10 - Palestra: Pacto Áureo - com Nestor Masotti (Presidente da FEB)
* 11h10 às 11h40 - Intervalo
* 11h40 às 13h - Painel: questionamento com os expositores - com Alberto Almeida, Nestor Masotti e Wagner Paixão
* 13h às 13h30 - Encerramento
Melindres - Andre Luiz
Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultive ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.
Ouve e Segue - Meimei
Muitos companheiros em abençoadas tarefas alusivas ao próprio aperfeiçoamento, na seara do bem, largaram encargos e compromissos por ouvirem dizer ...
Ouviram dizer palavras descaridosas que lhes arrefeceram o propósito de trabalhar e o anseio de servir.
Prepara-te a fim de ouvir semelhantes projeções de zombaria por parte daqueles que ainda não despertaram para o amor que Jesus nos ensinou e não abandones o teu lugar de ação.
Se cometeste algum erro no passado, dirão que não mereces confiança.
Caso ainda não possuas cultura do mais alto gabarito, nomear-te-ão por ignorante.
Na hipótese de usares discrição e benevolência para com os outros, classificar-te-ão por modelo de ingenuidade.
Se carregas algum desajuste psicológico, suportarás julgamentos precipitados com amargos pejorativos de permeio.
Em revelando essa ou aquela enfermidade, afirmarão que te apaixonaste por desânimo e doença.
Demonstrando afeição mais íntima por essa ou aquela pessoa, desenharão estranhas sombras sobre os teus mais belos sentimentos.
Quando isso te ocorra, escuta as censuras que se te façam, guarda silêncio na certeza de que Deus tudo reajustará no tempo próprio e prossegue agindo e construindo a felicidade do próximo, porquanto erguer a felicidade alheia será descerrar no coração a fonte de nossas próprias alegrias.
E ainda mesmo quando as tuas faltas hajam sido muitas, continua trabalhando e servindo, no levantamento do bem, recordando que o próprio Jesus declarou, ele mesmo, não ter vindo à Terra para curar os sãos.
Espírito: Meimei
Livro: Somente Amor
13 de set. de 2009
Coração Maternal - Meimei
Coração Maternal
Mãe, que te recolhes no lar, atendendo à Divina Vontade, não fujas à renuncia que o mundo te reclama ao coração.
Recebeste no templo familiar o sublime mandato da vida.
Muitas vezes, ergueste cada manhã, com o suor do trabalho, e confiaste à noite, lendo a página branca das lagrimas que te emanam da lama ferida.
Quase sempre, a tua voz passa desprezada, com vazio rumor o alarido das discussões domestica, e as tuas mãos diligentes servem com sacrifício, sem que ninguém lhes assinale o cansaço ...
Lá fora, os homens guerreiam, entre si, disputando a posse efêmera do ouro ou da fama, da evidencia ou da autoridade...Além, a mocidade , em muitas ocasiões,grita festivamente, buscando o mentiroso prazer do momento rápido...
Enquanto isso, medita e esperas, na solidão da prece,com que te elevas ao Alto, rogando a felicidade daqueles de quem te fizeste o gênio guardião.
Quando o santo sobe às eminências do altar, ninguém te vê nas amarguras da base, e quando o herói passa, na rua, coroado de louros, ninguém se lembra de ti, na retaguarda de aflição.
Deste tudo e tudo ofereceste, entretanto, raros se recordam de que teus olhos jazem nevoados de pranto e de que padeces angustiosa fome de compreensão e carinho.
No entanto, continuas amando e ajudando, perdoando e servindo...
Se a ingratidão te relega à sombra na Terra, o Criador de tua milagrosa abnegação vela por ti dos Céus, através do olhar cintilante de milhões de estrelas.
Lembra-te de que Deus a fonte de todo o amor e de toda a sabedoria, é também o Grande Anônimo e o Grande Esquecido entre as criaturas.
Tudo passa no mundo...
ajuda e espera sempre.
Dia virá em que o Senhor, convertendo os braços da cruz de teus padecimentos em grandes asas de luz, transformará tua alma em astro divino e iluminar para sempre a rota daqueles que te propuseste socorrer.
Livro: Cartas do Coração
Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Meimei